AJP PR3 125 SM.

Esta reportagem foi integralmente retirada de uma revista Motojornal de Novembro de 2009. O texto é da responsabilidade de Rui Marcelo e as fotos de Rogério Sarzedo.

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Esta AJP é uma evolução lógica de outros modelos anteriores da única e resistente marca portuguesa em actividade. A PR3 é mais compacta e ligeiramente mais pequena que a PR3, embora mantenha dimensões para receber bem um adulto. A dois, o espaço do duro assento (algo da filosofia TT) é escasso e as suspensões esgotam com facilidade, mostrando que esta é uma moto mais talhada para circular a sós. Aí ficamos satisfeitos (muito) com a agilidade da SM, com uma direcção leve mas precisa, e um formato esguio e leve, que trás grandes vantagens dentro das "chicanes" citadinas!

Não é uma moto confortável, nem protege em caso de chuva, mas conpensa pela forma como se conduz com ritmo e como demonstra segurança. A travagem é muito potente (por vezes em demasia atrás), e as suspensões funcionam, aliando algum conforto a uma boa "leitura" do terreno, além de uma resposta aceitável nas brincadeiras a que as SM se remetem.

 

 

Na AJP tudo é simples, mas ainda assim a "portuguesa" surge com um painel electrónico, que mostra apenas o necessário. O assento é um pouco duro e atrás está o bocal de acesso ao depósito. A travagem é um dos pontos fortes.

 

O motor ajuda mas não deixa de ser limitado, mostrando uma resposta linear mas comedida na subida de regime e a obrigar-nos a utilizar muito a caixa, reduzindo com frequência.

Ainda assim a SM é das mais velozes deste lote, chegando à velocidade máxima, com relativa facilidade. Muito tem evoluído, mas a AJP ainda terá de melhorar um pouco mais nos acabamentos e qualidade geral, aliando isso aos pormenores exclusivos que monta, como o braço oscilante em alumínio, o depósito sob o assento, o filtro de ar e bateria montado na trave junto ao depósito. Entre o género SM é um dos melhores exemplos, sem exagero no preço.

 

 

Supermoto
Divertidas e atrevidas no asfalto.
Direcção ligeira, movimentos rápidos.
Travagem sobredimensionada (nalguns modelos).
Protecção aerodinâmica inexistente.
Assento normalmente duro e curto.