O que é feito de... motorizadas50@gmail.com

O que é feito do Engenheiro Quadros, o pai da SIS-Sachs V5 Lotus?

A sua localização seria muito importante para ficarmos a conhecer melhor uma das motorizadas mais míticas e um dos melhores criadores  nacionais...

Descoberto -  Fui contactado por familiares do Engenheiro Quadros que me indicaram que infelizmente o mesmo faleceu à cerca de 14 anos...

 

 

Procura-se revista "A Moto" de 1978 ou 1979 que incluía um artigo com o título "Como preparar uma motorizada para Enduro",

Um dos entusiastas pelo nosso site é o Miguel K.R. , que para além de ter desenvolvido alguma pesquisa sobre as motorizadas portuguesas na Bélgica, Holanda, Inglaterra, Suécia, e Estados Unidos, teve a gentileza de nos oferecer a sua colecção de revistas "A Moto" desde o numero 1 (de 1977) ao numero 11.

Quando tinha apenas 16 anos o Miguel escreveu o artigo "Como preparar uma motorizada para Enduro",e enviou-o para a revista "A Moto". Esse artigo veio a ser publicado pela revista em 1978, ou 1979, assinado sob o nome "Luis Rito" dado que o seu primeiro nome é Luís-Miguel.

Só no inicio dos anos 1980 é que o Miguel veio a saber que o artigo tinha sido publicado (recorda-se de ter visto o artigo , e constatado que tinha sido publicado tal como submetido, excepto o pormenor de terem trocado a designação "Braço-oscilante" da suspensão traseira, por "Escora").

O artigo tinha sido elaborado a partir dos seus estudos da revista italiana "Motociclismo" que devorava da primeira à ultima página, de um folheto de amortecedores "Koni" para motos, e da sua experiência de alteração de uma Forvel Cross.

Um dos assuntos que o o artigo tratava em detalhe era o posicionamento dos amortecedores traseiros, e a relação entre o curso do amortecedor, e o curso da roda: 

- na altura muitos mecânicos envolvidos em moto-cross só sabiam que inclinando os amortecedores se conseguia obter mais curso, mas este artigo veio esclarecer que o factor determinante era a relação entre o comprimento do braço-oscilante, e a distância medida na perpendicular ao amortecedor (desde este até à articulação do braço-oscilante no quadro). Isto significava que um amortecedor na vertical, mas fixo a meio do braço-oscilante (ou seja, entre a articulação deste no quadro, e o eixo da roda) ofereceria à roda o dobro do curso do amortecedor...   E isto era importante, pois permitia pegar num quadro de duplo-berço (por exemplo de Macal, Forvel, ou Confersil) e obter um grande curso para a suspensão traseira fixando o topo dos amortecedores na zona onde os tubos do duplo-berço vêm soldar aos tubos horizontais de cada lado do assento.  Essa zona do quadro é um nó da sua estrutura, e era o ponto mais lógico para fixar os amortecedores nos quadros da época (na altura era frequente muitos mecânicos prepararem as motos para cross inclinando os amortecedores e fixando-os a meio da parte do duplo-berço que recua e sobe a aproximadamente 45º, mas isto era um ponto frágil do duplo-berço e que flectia sob acção dos esforços....   É possivel que nunca ninguém tenha partido um quadro com os amortecedores nessa posição deficiente, mas se assim for isso significa que os quadros eram demasiado resistentes (e pesados) para competição, pelo que com o topo dos amortecedores fixo no nó de ligação entre os tubos, seria possível construir um quadro com tubo de menor espessura, e por isso mais leve....

 

Se alguém possuir a revista com este artigo, solicitamos que o digitalize e o envie para motorizadas50@gmail.com

Se alguém viver em Lisboa e tiver tempo para ir à Biblioteca Nacional, poderá fazer a pesquisa (o Miguel tem a ideia de ter submetido o artigo por volta de Setembro ou Outubro de 1978, e o artigo deve ter sido publicado pela revista "A Moto" entre essa data e Dezembro de 1979